História
O jardim dos simples.
Desde a Idade Média, que os simples de origem vegetal – variedades com virtudes medicinais – são cultivados nos jardins urbanos. No século XVI, com o crescente interesse pelo estudo do mundo natural, o duque Cosmo I de Médici quiz um jardim académico para integrar as lições dos estudantes da faculdade de medicina. A fundação do jardim pode ser fixada no dia 1 de Dezembro de 1545, data do contrato de arrendamento concluído com as freiras dominicanas que cederam um terreno situado na localidade de Cafaggio, perto dos estábulos dos Médici. O jardim florentino pode ser considerado como o terceiro do mundo em antiguidade, logo depois do jardim botânico de Pisa e do de Pádua.
Foi desenhado por Niccolò Tribolo e a escolha das plantas e da sua disposição são de Luca Ghini. O jardim conheceu um período de esplendor por volta do final do século, sob a direcção de Giuseppe Casabona, que o soube enriquecer com numerosas plantas raras. No decurso do século XVII, a actividade de Paolo Boccone e de outros botânicos e jardineiros deu ao jardim una certa autonomia, embora os jardins botânicos de Santa Maria Nuova e de Pisa tenham desempenhado um papel científico mais importante.
Estufas do jardim dos simples.
Foi o grande botânico Pier Antonio Micheli quem, no princípio do século XVIII, transformou o jardim num grande centro de estudos e de investigação botânica, de importância internacional, graças às relações que manteve com numerosos sábios estrangeiros. Entre outras coisas, ele ocupou-se da colecta de sementes e amostras secas. Com a morte de Micheli, em 1737, foi Giovanni Targioni Tozzetti que lhe sucedeu, seguido de Saverio Manetti, autor do primeiro Index seminum. Passando para a Accademia dei Georgofili em 1783, depois da supressão da Sociedade botânica, o jardim foi transformado em «jardim experimental agrícola» e rearranjado radicalmente pelo abade Leonardo Frati. Voltando a ser «jardim dos simples» em 1847, sob a direcção de Antonio Targioni Tozzetti, e foi aberto ao público em 1864. O botânico Teodoro Caruel, director entre 1865 e 1895, fez construir as estufas que ainda existem na actualidade. Por volta do final do século, o jardim passou para o Regio Istituto di Studi Superiori, transformado em seguida em faculdade universitária, reunindo a parte botânica do museu de história natural da via Romana e as colecções do jardim de Boboli.
O jardim dos simples.
Desde a Idade Média, que os simples de origem vegetal – variedades com virtudes medicinais – são cultivados nos jardins urbanos. No século XVI, com o crescente interesse pelo estudo do mundo natural, o duque Cosmo I de Médici quiz um jardim académico para integrar as lições dos estudantes da faculdade de medicina. A fundação do jardim pode ser fixada no dia 1 de Dezembro de 1545, data do contrato de arrendamento concluído com as freiras dominicanas que cederam um terreno situado na localidade de Cafaggio, perto dos estábulos dos Médici. O jardim florentino pode ser considerado como o terceiro do mundo em antiguidade, logo depois do jardim botânico de Pisa e do de Pádua.
Foi desenhado por Niccolò Tribolo e a escolha das plantas e da sua disposição são de Luca Ghini. O jardim conheceu um período de esplendor por volta do final do século, sob a direcção de Giuseppe Casabona, que o soube enriquecer com numerosas plantas raras. No decurso do século XVII, a actividade de Paolo Boccone e de outros botânicos e jardineiros deu ao jardim una certa autonomia, embora os jardins botânicos de Santa Maria Nuova e de Pisa tenham desempenhado um papel científico mais importante.
Estufas do jardim dos simples.
Foi o grande botânico Pier Antonio Micheli quem, no princípio do século XVIII, transformou o jardim num grande centro de estudos e de investigação botânica, de importância internacional, graças às relações que manteve com numerosos sábios estrangeiros. Entre outras coisas, ele ocupou-se da colecta de sementes e amostras secas. Com a morte de Micheli, em 1737, foi Giovanni Targioni Tozzetti que lhe sucedeu, seguido de Saverio Manetti, autor do primeiro Index seminum. Passando para a Accademia dei Georgofili em 1783, depois da supressão da Sociedade botânica, o jardim foi transformado em «jardim experimental agrícola» e rearranjado radicalmente pelo abade Leonardo Frati. Voltando a ser «jardim dos simples» em 1847, sob a direcção de Antonio Targioni Tozzetti, e foi aberto ao público em 1864. O botânico Teodoro Caruel, director entre 1865 e 1895, fez construir as estufas que ainda existem na actualidade. Por volta do final do século, o jardim passou para o Regio Istituto di Studi Superiori, transformado em seguida em faculdade universitária, reunindo a parte botânica do museu de história natural da via Romana e as colecções do jardim de Boboli.