miércoles

:: JARDINES JAPONESES

Os jardins japoneses e os seus desenhos intrigaram e foram objeto da curiosidade dos visitan tes ocidentais desde que os portugueses visitaram o Japão pela primeira vez, no século XVI. A arte japonesa do arranjo de jardins é antiga. Os jardins de pedra e sem água inspirados em Zen são bastante conhecidos, mas não são a única espécie de jardins nipônicos, pois já existia um conceito estético do jardim muito antes de terem sido introduzidos no Japão os ensinamentos Zen. Este movimento apenas acrescentou novas dimensões estéticas.
Os jardins do século VII e do século VIII tinham elementos como lagos artificiais, pontes e lanternas à semelhança dos chineses e coreanos, ou a noção budista da montanha Sumeru como o centro do cosmo. O palácio imperial e as residências da nobreza do período Heian eram construídas sobre lagos artificiais com pavilhões de pesca em um cenário de montanha. No período Kamakura, um grupo de guerreiros das províncias, bem como de nobres e de monges, começou a mostrar interesse na construção de jardins. O primeiro depoimento crítico do arranjo do jardim japonês, o Sakuteiki (Ensaio sobre a Concepção de Jardins), foi escrito por Tachibana Toshitsuna, no início do período Kamakura (1185-1333).
A água surge com o um elemento característico dos jardins e é apresentada sob as mais diversas formas. Em muitos casos, um simples regato pode sugerir a ravina de uma montanha, ao passo que uma ilha de pinheiros num lago artificial pode sugerir Matsushima ou outro local belo. Nos jardins Zen, a gravilha branca as rochas sugerem um rio a correr, um oceano ou, a água pode provocar um som fresco e calmo ao cair dentro ou sobre uma bacia de pedra.
Entre os designers de jardins mais famosos da história do Japão conta-se o monge Zen Muso Soseki, do século XIV (1275-1351). Até os 50 anos, Muso viveu como um monge mendicante à procura da "luz". Ao longo de suas viagens fundou vários pequenos mosteiros nas montanhas, com jardins integrados no cenário natural. Mais tarde foi protegido pelos shoguns Ashikaga e pelo imperador Godaigo e nomeado abade dos mosteiros de Tenryuji e de Rinsenji, em Kyoto, onde concebeu maravilhosos jardins. Já no fim da vida retirou-se para o pequeno templo de Saihoji, onde criou um jardim utilizando o musgo como elemento principal e incorporando o ideal chinês de "dez visões maravilhosasv

:: JARDÍNES JAPONESES

:: BONSAI

Fichas Técnicas - Estilos clássicos Japoneses
Os Japoneses, ao tomarem contacto com a arte de Bonsai, "regraram" as forma em que estes eram criados, para desta forma "simplificarem" a sua avaliação estética. Estas regras vulgarmente chamadas de "estilos clássicos Japoneses", serviam também para simplificar e garantir, a manutenção estética dos Bonsai ao longo de gerações.Estes estilos são inspirados nas formas que as árvores criam na natureza, aperfeiçoadas ao detalhe através da técnica Bonsai.Embora existam muitos mais, e de cada um várias derivações, vamos tentar retractar de forma simplificada, alguns dos principais "estilos clássicos Japoneses".Hokidashi (nome em japonês) – Árvore de copa redonda, normalmente com o tronco recto, podemos vê-la na natureza em várias espécies e locais (ex: laranjeira).Moyogi – Direito informal, árvore cujo tronco apresenta diversas curvas com pernadas no lado externo de cada curva.Chokan – Direito formal, árvore de tronco recto, com varias pernadas distribuídas em seu redor.Fukinagashi – Batido pelo vento, facilmente vemos árvores na natureza tomarem esta forma, junto a zonas costeiras com ventos dominantes do lado do mar.Yose –eu - Floresta, conjunto de diversas árvores da mesma espécie, de alturas e espessuras de tronco diferentes conjugadas entre si em harmonia.Sekijojo – Agarrado à rocha, planta cujas raízes “abraçam e engolem” uma rocha formando um conjunto em profundo equilíbrio, neste estilo a planta alimenta-se no solo que se encontra no vaso por baixo da rocha.Is-hitsuki -Plantado na rocha, uma ou mais plantas plantadas sobre uma rocha que lhes serve de vaso visto conter solo em cavidades na própria rocha.Kengai – Cascata, planta cujo ápice cresce para baixo, é usual verem-se árvores na natureza adquirirem esta forma quando crescem em montanhas em que o peso da neve e os ventos as fazem crescer para baixo protegendo-se pela encosta da própria montanha.Han-kengai – meia cascata, neste estilo é a primeira pernada que se estende para baixo, tendo um movimento dominante sobre o ápice.Sharimiki – planta com várias zonas de madeira morta, neste estilo mais importante que a forma do Bonsai (que até se pode incluir noutro estilo, é a quantidade de zonas do tronco mortas (shari), bem com de ramos mortos (jin), normalmente representa uma árvore bastante velha e fustigada pelas condições climatéricas.Neagari – raízes expostas, neste estilo a base da planta é composta por várias raízes expostas, como que pela erosão do solo e pelas constantes inundações.Muitas das vezes numa única árvore reúnem-se mais do que um estilo, bem como nem todos os Bonsai têm de se enquadrar num destes estilos, mesmo na natureza existem árvores com formas que não se enquadram em nenhum estilo.Assim sendo, se o nosso Bonsai não tiver forma de “Bonsai” clássico (estilo clássico), poderá sempre ser uma perfeita árvore em miniatura.v

:: BONSAI

lunes

:: BROMELIÁCEAS

:: DRACAENA MARGINATA (Dracena)


:: DRACAENA MARGINATA (Dracena)

Nome Científico: Dracaena marginata
Sinonímia: Dracaena bicolor, Dracaena concinna, Dracaena cincta
Nome Popular: Dracena-de-madagascar, dracena
Família: Ruscaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
A dracena-de-madagascar é uma planta arbustiva, ramificada, de aspecto exótico e escultural, que pode alcançar até 5 metros de altura. Suas folhas são longas, lineares, com cerca de 30 a 90 cm de comprimento e dispostas em roseta no ápice dos ramos. Na planta original as folhas apresentam coloração verde escura com margens vermelhas estreitas.
No entanto, atualmente há muitas variedades hortícolas, com folhas de largura e comprimento diferentes, assim como exemplares tricolores, com listras de coloração branca, creme ou rosada. Os ramos eretos, delgados e tortuosos, podem se tornar bastante espessos com o tempo.
Esta dracena é excelente para interiores, e deve ser colocada em ambientes com boa iluminação, além de vasos grandes, que permitam seu desenvolvimento saudável. Seus ramos podem ser tutorados para que fiquem retorcidos, de efeito mais escultural. A manutenção restringe-se à remoção das folhas baixas e velhas, e adubações anuais, além das regas semanais. No paisagismo, destaca-se plantada isolada ou em grupos, em jardins contemporâneos, tropicais e de pedras. O crescimento da planta é de lento a moderado.
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou sombra parcial, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Planta tipicamente tropical, não tolera o frio ou ventos fortes. Multiplica-se facilmente por estaquia.

:: SELVA


:: SELVA


:: SELVA


:: MONSTERA DELICIOSA


:: MONSTERA DELICIOSA

Família: Araceae.
Sinonímia Botânica: Monstera lennea Koch. ,Philodendron pertusum Kunt et Bouché, Tomelia fragans Gutirrez.
Nomes Vulgares: Banana-do-mato, costela-de-adão, monstera, ceriman.
Descrição Botânica: Semi-herbácea prostada ou ascendente quando apoiada em suporte, vigorosa do México, com folhas grandes, coriáceas, recortadas, perfuradas, e ornamentais.
Ecologia/Fenologia: Prefere lugares de meia-sombra, pouco exigente em solo.
Parte Tóxica: Folhas.
Principio Ativo: Não encontrado em literatura, mas provavelmente os mesmos da Diefembachia, porém em menor concentração.
Dose Letal: Não encontrada em literatura.
Principais Sintomas em caso de Intoxicação: Vide Diefembachia amoena.
Antídoto/Tratamento:: Vide Diefembachia amoena.
Outros Usos/Observações: O espádice em que resulta as flores são perfumados, e os frutos são comestíveis.